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Período de Transição do Feudalismo para o Capitalismo


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Transição do Feudalismo para o Capitalismo

Faz-se necessário compreender o surgimento do sistema capitalista e em que momento ocorreu, pois à medida que analisamos a interdependência gerada na atualidade percebe-se o quanto ela foi se desenvolvendo ao decorrer dessa transição do feudalismo, ou melhor, crise do feudalismo para a evolução de um modo geral dos meios de produção e a interatividade do capital com a sociedade internacional que corroboraram para a ascensão deste novo modelo.

A análise desta evolução econômica parte do princípio do surgimento do capitalismo sobre o desenvolvimento deste modelo de produção e a transição dos mecanismos de troca do então chamado capital.

Não há um pleno consenso entre autores sobre este surgimento, sendo uma análise complexa e conjuntural do sistema. Observa-se que não há um marco para esta transição, sendo uma gradativa evolução para a troca do, até então vigente, feudalismo.

Muitas foram as transformações necessárias para se alcançar o grau de evolução que existe hoje. As mudanças foram além das relações de trabalho como, por exemplo, os mecanismos financeiros e a própria moeda no sistema instaurado e, assim, são diversos os aspectos observados nessa transição.

A servidão foi a forma de trabalho e de existência no modo feudal de produção, e que sendo assim, toda forma de produção excedente ao qual o servo estava subordinado deveria ser cedido ao senhor feudal, já que a relação entre as partes era de trocas de trabalho por moradia. Aos poucos esta relação foi se alterando e a prestação de serviços feudais tendeu a desaparecer.

Também é necessário analisar que na Europa no séc. XIII, a relação da aristocracia que estava emergindo nas cidades, senhores feudais e a transição dos modelos de renda do campo para a cidade que estavam corroborando para novas formas de sistema capitalista, como por exemplo, prestação de serviços em troca de capital, locação de bens, entre outras práticas que estavam surgindo.

De acordo com pesquisas históricas, as maiores acumulações de fortunas pertenceram a alguns capitalistas mercantis de cidades italianas, se diferenciando pela atuação regional e internacional através de artigos de luxo para a época. Baseavam seus lucros no comércio de produtos de alto preço e volume de vendas. Estes já lidavam com dinheiro de banqueiros da época, existindo o início de uma interdependência e interação entre financiadores e atores da economia.

Aos poucos estava surgindo mais capital nas mãos dos vendedores da época e que logo mais se tornariam os empresários do futuro.

Empresários da Transição do Feudalismo para o Capitalismo

As classes de empresários de cada período se diferenciam especialmente pela lógica da interação mercadológica. A constante mudança no sistema fez com que a complexidade do mercado financeiro exigisse mais conhecimento sobre a moeda e os seus fluxos comerciais em especial pela volatilidade cambial e mecanismos de proteção e valorização monetária seguindo padrões neoliberais no séc XXI.

O capitalismo toma outros rumos a partir da invenção dos meios eletrônicos, pois a viabilidade de interação mercadológica ultrapassa as fronteiras e acelera a informação.

Assim, as transações econômicas em nível mundial acontecem em segundos, mas que também em pouco tempo podem ser abaladas por crises e jogos estratégicos de poder. É preciso considerar que o surgimento da tecnologia coloca os atores desse cenário em constante instabilidade e necessidade de compreensão internacional da moeda.




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